ARTE / CULTURA

CULTURA CAIPIRA

24/02/2012
Dia 19 de março é comemorado o dia do artezão:



O que é artesanato?
É uma técnica manual utilizada pelo artesão. Este profissional é considerado um artista, pois seus produtos são verdadeiras obras de arte. 

Trabalho do artesão
O artesão é aquele que exerce sua arte através de um ofício manual.Seu trabalho é individual e, através dele, este profissional isolado sobrevive em muitas regiões, principalmente nas áreas distantes dos grandes centros urbanos. Aqui no Brasil, comunidades compostas por artesãos se concentram mais na região Nordeste, principalmente no sertão da Bahia, Ceará e de Pernambuco.
Por ser um trabalho bastante apreciado, as feiras artesanais fazem muito sucesso entre os consumidores. Há muitas feiras famosas, entre elas estão: as feiras artesanais de Feira de Santana, Sobral e Caruaru. O artesanato indígena é de extrema beleza e de grande valor artístico, pois representa a expressão cultural do povo indígena brasileiro. Já na época do descobrimento do Brasil, os portugueses ficaram impressionados com a beleza deste tipo de arte, que utiliza os elementos da natureza para a transformação em objetos de enfeite ou utensílios domésticos. 

Mestre Vitalino
Mestre Vitalino foi o ceramista mais famoso do Nordeste. Ele produzia miniaturas que retratam a vida nordestina. Na região Sudeste, o artesanato também marcou presença na cidade de Embu, localizada em São Paulo. Graças a seus artesãos, esta cidade tornou-se o centro turístico do artesanato paulista. Ainda em São Paulo, tanto na capital quanto em várias cidades do interior, costuma-se realizar feiras de artesanato semanalmente, onde os mais diferentes objetos artesanais podem ser encontrados. 

Você sabia?
- Origem do artesanato: o artesanato surgiu na Pré-História. Os homens desta época faziam cestos, ferramentas, vasos de cerâmica,roupas, esculturas e outros objetos usando as mãos como ferramenta e os recursos da natureza como matéria-prima.

24/02/2012

O Cacuriá é uma dança folclórica típica e cultural do Maranhão, foi criada há aproximadamente 32 anos no interior da capital e levada para a cidade de São Luís, por Dona Florinda e o Senhor Lauriano, mais conhecidos como: Filoca e Lauro. O Cacuriá foi criado a partir do carimbó de caixa (instrumento de batuque), que era tocado com a caixa da Festa do Divino Espírito Santo. A sua dança é coreografada, cheia de simbolismo, e cada passo da dupla transmite a manifestação da cultura, crenças e costumes do povo. É uma dança alegre, criativa, sensual e envolvente. As letras das músicas transmitem elementos da natureza, isto é; as brincadeiras de crianças e nossas cantigas de roda onde se falam dos anseios do povo. É uma forma de preservar e cultuar nossas tradições e conhecimentos populares. O grupo "Cacuriá Filha Herdeira", foi fundado na cidade de Sobradinho, em maio de 1993, por Dona Elisene de Fátima, filha de Dona Florinda e Seu Laurindo, criadores do cacuriá em São Luís do Maranhão (conforme conta em registro realizado pela pesquisadora de cultura popular em São Paulo, Paula de Fátima, responsável pelo Fórum Nacional de Cultura Popular), já tendo completado 10 anos na cidade. Vale repetir que o grupo "Cacuriá Filha Herdeira", é o único representante em Brasília, e quem sabe do Brasil a manter a verdadeira tradição do cacuriá com suas danças, indumentárias, músicas e instrumentos de caixa. A matriarca do grupo, Elisene de Fátima, é filha e legítima herdeira dos criadores desse folguedo popular. O cacuriá em Brasília teve como sede o Centro de Tradições Populares de Sobradinho por 12 anos hoje busca o seu próprio espaço e conta com a participação de 10 pares de dançarinos e 05 instrumentistas, 04 coordenadores completando um número de 29 integrantes ao todo. Existe hoje em Brasília, um grupo de pessoas que estão trabalhando no recolhimento de papéis e documentos que comprovem quem de fato criou esse folguedo e também quem são seus legítimos herdeiros e representantes. A intenção desse trabalho de pesquisa é finalmente realizar e recuperar material suficiente para se fazer à solicitação de tombamento de mais essa manifestação cultura 


O que é Mamulengo? 


Brinquedo popular, divertimento, forma de expressão. Bonecos de escultura simples, feitos em madeira, geralmente o mulungu, que atrás da tolda1 ganha voz, vida e movimento nas mãos de artistas populares. Existe há muitos séculos trazendo consigo fortes influências da estrutura dramática da Commedia Dell'Arte2 e das culturas afro-brasileira e indígena. O Mamulengo como é chamado em Pernambuco e no Distrito Federal, também é conhecido com outros nomes e particularidades em outros estados do nordeste. Na Paraíba é chamado de Babau, no Rio Grande do Norte: João Redondo ou Calunga e no Ceará, Piauí e Maranhão: Cassimiro Coco. Tolda ou Empanada: estrutura geralmente coberta de pano, onde atrás do pano o ator/bonequeiro manipula os bonecos. Mamulengueiro: nome como é chamado o ator/bonequeiro. Folgazão: personagem brincante que fica do lado de fora da tolda fazendo a mediação entre os bonecos e o público, também é conhecido como "Mateus". Músicos: característica marcante do mamulengo é a música ao vivo, que dá o ritmo da brincadeira.
10/02/2012

Cururú
- Dança em que tomam parte os poetas sertanejos, formando roda e cantando cada um por sua vez, atirando os seus desafios mutuos. Os instrumentos usados são: a "puyta", (Instrumento africano trazido pelos escravos), rouquenha, em forma de um pequeno barril tendo o fundo de couro de cabra com uma varinha ao centro; a trepidação produzida com um panno molhado empalmado pelo executante, produz o som, um verdadeiro ronco; o "réqueréque" que é um gommo de bambú, de meio metro, dentado, em que o tocador passa compassadamente uma palheta do mesmo vegetal, secco; o "pandeiro", os "adufes", e a celebre "viola". Os "cururueiros" cantam sem amostras de cansaço, desde o anoitecer até o amanhecer.
É uma dansa mixta do africano e do bugre.

CATIRA OU CATERETÊ:
O Catira representa um segmento da arte popular brasileira em que seus componentes, quase sempre do sexo masculino, dançam ao som das modas de viola ou recortados, com passos simétricos ritmados pelas palmas e pelos sapateados de suas botas num sincronismo quase perfeito. A dança do catira ou cateretê vem da colônia. Diz-se que os jesuítas procuravam adaptar as danças e os  cantos aos interesses religiosos para atrair os indígenas e o cateretê  era uma das mais amadas (procuradas) de modo que ela se mantém até hoje no interior brasileiro nos estados de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mas há outras opiniões que dão a esta dança uma origem africana, porém em geral ela é considerada indígena. De forma tradicional, a parte instrumental consta de duas violas caipiras e os cantores são os instrumentistas também, acompanhados pelos batimentos dos pés e das mãos. A dança tanto é conhecida como Cateretê, Catira ou Bate-pé. (na verdade o Bate-pé vem a ser parte do cateretê em que os dançantes executam o sapateio) e é o divertimento que outrora mais animava as populações rurais. O caipira do interior paulista encontrava no "bate-pé" o melhor meio de fuga ou derivativa das canseiras e monotomia da vida roceira. Certas danças como o Jongo e outras, com os seus improvisados versos de "demanda", às vezes degeneram em desavenças. O Cateretê, ao contrário, além de irrepreensívelmente respeitoso decorre num clima cordial de alegria comunicativa. O caráter amistoso do Catira é, sem dúvida, a principal razão pela qual, essa diversão persiste em nosso meio caboclo.