Um pouco de suas da histórias:
Elas não vieram de estados do norte
ou nordeste do país, nem do campo ou do interior. Elas são da Paulicéia
Desvairada mesmo. No concreto cinzento da cidade é que encontraram a inspiração
para dar mais cor a suas vidas.
Aprenderam a cantar por meio acaso. Ainda bem
pequenas ajudavam a mãe a arrumar a casa e entre uma faxina e outra cantavam
para o tempo passar mais depressa. Intuitivamente, Dinah fazia a primeira voz e
Edna, a segunda.
Percebendo as duas belas vozes que
tinha dentro de casa, seu Osvaldo, o pai, que também é músico, resolveu
incentivar as filhas a trilharem a carreira artística.
Amante da boa música sertaneja de raiz, ele
passou a mostrar a beleza dos sons da terra e aos poucos foi lapidando o
talento das meninas como dois diamantes.
As horas intermináveis de estudo de voz,
afinação e ensaios aos poucos foram preparando o terreno para que o dom
das irmãs logo se firmasse definitivamente.
Sem perder tempo, seu Osvaldo tratou
de inscrevê-las em festivais de música sertaneja e a confirmação do talento das
meninas vinha sempre com os primeiros lugares conquistados
Marcaram presença, por dois anos
consecutivos, no Festival Arizona promovido pela rádio Globo, o mais importante
e decisivo da carreira delas. Em 1979 ficaram em segundo lugar e no ano
seguinte arrasaram com o primeiríssimo lugar.
Sem dúvida, a experiência em
festivais foi decisiva para garantir maturidade, coragem e o preparo de Edna e
Dinah. Gravaram o primeiro disco pela RCA, com destaque para a música “Sanfona
Xonada” (José Felipe e Paulo Gaucho).
A interpretação de Edna e Dinah foi tão
sensível que impressionou os profissionais da gravadora Continental, que não
tardou em levá-las a fazer parte do seu cast. Pela Continental gravaram três
discos, tendo como destaque as músicas “Pra que” (José Fortuna e Paraíso),
“Menina Moça” (Fátima Leão), “Grita Coração” (Antônio Carlos e Jocafi
.O quinto disco foi lançado pela
gravadora RGE e o destaque é para a música “Querer e Perder” (Ray Girado).
Pela gravadora Velas lançaram seus
dois seguinte trabalhos, sendo estes, os primeiros CDs da carreira, onde
se nota o esmero, no que diz respeito a repertório e interpretação.
Considerada uma das duplas , mais
afinadas do Brasil, as Irmãs Barbosa, Edna e Dinah, imprimiram ao longo de sua
carreira, a versatilidade como característica marcante ao interpretar de modo
único os grandes clássicos da música sertaneja
.
‘Edna e Dinah formam um duo perfeito.
É difícil encontrar duas vozes que combinam tanto! Elas são as nossas queridas
“meninas Barbosa” como são chamadas no programa “Viola, minha viola”. Têm uma
carreira brilhante desde muito pequenas, se não me engano há vinte e três
anos. Sempre muito bem acompanhadas pelo pai “Seu Barbosa”,
gravaram pela primeira vez o “Viola” em 1981.
Desejo mais e mais sucesso a essas meninas que
cantam e transmitem sentimentos lindos sem gritos e trejeitos inúteis. Beijos
da Inezita’
INEZITA BARROSO
Nenhum comentário:
Postar um comentário