Publicado: 19 Junho 2004
Como qualquer mãe,
quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para
ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a
chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael
cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo
dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as
contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada
minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de
parto de Karen demorou horas.
Todos discutiam a
necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a
irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal. Com a sirene no
último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do
Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos
pais: "Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".
Karen e seu marido
começaram, então, os preparativos para o funeral. Alguns dias atrás estavam
arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso,
Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua
irmãzinha. "Eu quero cantar para ela", ele dizia. A segunda semana de
UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael
continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã,
mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria
Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se
não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um
pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não
permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen
insistiu: "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"
Ela levou Michael
até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha
pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz
pequenininha: "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz
mesmo quando o céu está escuro..." Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A
pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar
cantando. "Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o
meu sol embora..." Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê
foi se tornando suave. "Continue, querido!", pediu Karen, emocionada.
"Outra noite,
querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." O bebê começou a
relaxar. "Cante mais um pouco, Michael." A enfermeira começou a
chorar. "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo
quando o céu está escuro...Por favor, não leve o meu sol embora..."
No dia seguinte, a
irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.
O Woman's Day
Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão".
Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de
Deus.
Nunca abandone
aquele que você ama. O amor é incrivelmente poderoso.
Autor desconhecido

Nenhum comentário:
Postar um comentário