Conceição Joana da Fonseca Gomes, Nhá Barbina

UM POUCO DA SUA HISTÓRIA – Conceição Joana da Fonseca se transformou em Nhá Barbina em 1948. Quando criou o personagem para o quadro de rádio e shows em circos.

Nhá Barbina nasceu na cidade de Jaboticabal no dia 2 de dezembro de 1915 e faleceu em 11 de novembro de 1995.

Caricaturista, artista dramática, atriz e humorista, cantora, enfim, são apenas alguns trabalhos que a saudosa Conceição Joana da Fonseca, a Nhá Barbina, desenvolveu ao longo de sua trajetória artística. Conhecida pelo humor peculiar, começou a trabalhar em circos em 1938, incentivada pelo marido João Gomes. Participou da peça “O Divino Perfume”, grande sucesso da época, que permaneceu por dez anos em cartaz. Consagrou a carreira com a personagem “Nhá Barbina”, uma solteirona que fazia de tudo para conseguir um marido.

Na década de 1950, levou seu trabalho para o interior do Brasil. Participou de onze filmes, sendo os principais: “O Cabeleira”, de Milton Amaral e “Lá no Sertão”, de Eduardo Lorente. Nos anos 1960 passou pela Rádio Tupi de São Paulo, com o programa “Festa da Roça”, de Lulu Benacasi e recebeu o título de “Mãe Sertaneja”, por ser a única humorista sertaneja do Brasil.

Nhá Barbina também fez história na música e no cinema brasileiro. Gravou pela Odeon o baião “O Galo Cantou”, de Valter Amaral e Aldo Benatti, a marchinha “Arquimedes Deixa Disso” e filmou o “Rei Pelé”, de Carlos Hugo Christensen, onde destacou-se como caricaturista no filme. Também gravou “Sertão em Festa” e “No Rancho Fundo”, de Osvaldo Oliveira. Lançou o LP “Nhá Barbina no Rancho Fundo” pela RGE e “Peteleco”, de Adoniram Barbosa,entre outros. Teve várias participações em programas de rádio e televisão. Recebeu troféus medalhas, diplomas etc.

Seu último trabalho realizado foi no programa “A Praça é Nossa”, no SBT, onde fazia a personagem de uma solteirona caipira desesperada, atrás de um marido. Seu bordão era a gargalhada após a qual exclamava: “Arranquei pena”.